OCEAN SPIRAL: A CIDADE SUBMERSA




   Não é história de ficção científica ou cenário de games, A empresa de engenharia japonesa, Shimizu Corporation, famosa por seus planos utópicos e ousados, lançou o projeto ambicioso para uma cidade subaquática que começaria a ser construída em 2030.

   A empresa desenvolveu o projeto de uma colônia baseada em uma esfera flutuante com um diâmetro de 500 metros e uma haste espiral que conectaria esse componente até o fundo do oceano. Essa cidade seria capaz de comportar até 5 mil habitantes que viveriam completamente independentes dos recursos provenientes da superfície.
A estrutura será dividida em seções: A esfera flutuante, localizada logo abaixo da superfície do mar, que vai abrigar zonas comerciais e residenciais e hotéis. O pod será conectado a um caminho em espiral com 15 km de extensão que segue o seu caminho para a 3-4km fundo do oceano abaixo da superfície. Lá, os cientistas vão explorar formas para escavar os recursos energéticos do fundo do mar.


Sob a cúpula, uma estrutura espiral 15 km de comprimento se estenderia até o fundo do mar, 
3 ou 4 km abaixo da superfície.


   Funcionários da Shimizu afirmam que o projeto levaria cerca de cinco anos para ser construído, a um custo estimado de 3tn yen (£ 16 bilhões). A empresa acredita que a tecnologia necessária para construir a estrutura e para sustentar a vida abaixo da superfície do oceano estará pronta em um tempo de 14 anos.


Shimizu tem a reputação de pensar ousadamente em um país em que as empresas 
de construção são tradicionalmente conservadoras em suas abordagens para projetos.

   O projeto apresenta como destaque várias fontes para obtenção de energia. A esfera de 500 metros de diâmetro, ficaria posicionada próxima à superfície para a obtenção e canalização da luz solar. Já a longa espiral se estenderia por 15 quilômetros até a base do oceano, onde obteria energia termoelétrica de vulcões aquáticos. O corpo dessa estrutura também seria responsável pela captação de recursos: a diferença de temperatura entre os extremos da construção poderia fornecer energia através de um processo chamado de “conversão de energia térmica oceânica”.



Uma cidade-base oceano seriam menos afetados por terremotos, uma ameaça muito real no Japão


Um globo flutuante de 500 metros de diâmetro abrigaria hotéis, e
spaços residenciais e complexos comerciais


No fundo do mar, uma "fábrica de terra" iria produzir metano a partir de dióxido de carbono através da 
utilização de micro-organismos. O fundo do mar também pode ser extraído de minerais de terras raras e metais.

   A ideia de criar comunidades no mar ressoa no Japão, onde as comunidades terrestres estão em risco de grandes terremotos e tsunamis.




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